sexta-feira, 1 de agosto de 2025

 

   Lei do Trabalho – O Limite do Trabalho.

 "(...) O limite do trabalho é o das forças de cada um (LE: 683). O repouso também decorre da Lei Natural, descanso necessário ao refazimento do corpo físico e do intelecto, que não se confunde com a ociosidade, que é o descanso inoperante (LE, 682 e 685). A aposentadoria, por exemplo, vem a ser um prêmio ao esforço despendido pelo homem, que lhe proporciona o indispensável sustento nos dias de velhice, época em que se esvaem as forças, o poder criativo e a agilidade na execução das tarefas de subsistência.

É importante salientar que o declínio das atividades na velhice se deve ao desgaste do corpo físico, mas o Espírito continua senhor de suas faculdades e do progresso alcançado.

O terceiro mandamento da lei mosaica, que determina a santificação do sábado, representa a instituição do descanso semanal, medida útil destinada a proteger o corpo do esgotamento resultante do excesso de trabalho. Esta recomendação de Moisés, por intuição dos Espíritos Superiores, foi assimilada pelos hebreus como um dia sagrado, místico, um dia específico da semana para descansar. Os judeus, descendentes dos hebreus, conservaram a tradição, a ponto de considerarem um atentado contra Deus trabalhar no sábado.

Jesus, entretanto, que trabalhava (e ainda trabalha) aos sábados, curando e consolando os enfermos, deixou bem claro que o “o sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2, 27), querendo dizer com isso que não é preciso um dia específico para descansar, pois que, mesmo descansando, trabalhamos: a natureza trabalha, o corpo humano trabalha sem cessar, o cérebro, o coração não param de trabalhar um minuto sequer. Os hospitais não fecham, estão sempre trabalhando, os bombeiros, os meios de transporte, etc.

Impossível, pois, parar o mundo por causa de um dia do calendário humano. O que importa é que todos descansemos, embora em dias alternados, de acordo com as necessidades e conveniências de cada um, de sua profissão, de suas atividades, de seus limites. (...)”

Livro: Espiritismo, passo a passo com Kardec.

Autor: Christiano Torchi.

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